Diretor da Aneel garante que não há riscos de desabastecimento na Copa de 2014

January 22, 2013 | Categoria: Energy

Hubner afirmou que o Brasil teria condições de realizar o evento hoje sem problemas

Sueli Montenegro, da Agência CanalEnergia, de Brasília, Operação e Manutenção 
O Brasil teria condições de realizar hoje a Copa do Mundo de futebol sem problemas de interrupções ou desabastecimento de energia elétrica nas cidades-sede do evento. A garantia foi dada nesta terça-feira, 22 de janeiro, pelo diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Nelson Hubner, ao afirmar que "risco é baixíssimo em todas as cidades."  
O diretor disse que "a grande maioria das obras" é exigência da Fifa e tem como função aumentar a confiabilidade do sistema de distribuição, atuando como uma redundância da rede existente. Hubner informou que a agência deve divulgar  nas próximas três semanas um novo relatório trimestral atualizado, com os avanços das obras em todos os estados. Ele destacou que o tempo de execução dessas obras é muito rápido e é possível executá-las em três meses.
Hubner reconheceu que as cidades que mais preocupam são Porto Alegre e Brasília, mas assegurou que é feito o acompanhamento das ações previstas para cada concessionária. No caso específico da capital gaúcha, existe um esforço da concessionária local, a CEEE para a conclusão de todas as obras previstas. O mesmo acontece em Brasília, onde os problemas de licenciamento que impediam o avanço do reforços na rede da CEB foram superados.
O afirmação do diretor da Aneel foi reforçada pelo Ministério de Minas e Energia, em nota à imprensa divulgada nesta terça. No comunicado, o MME descartou risco de desabastecimento durante a Copa de 2014 e afirmou que "o duplo suprimento aos Estádios para a Copa das Confederações está garantido", conforme compromisso firmado entre o governo e a Fifa.
Segundo o ministério, o grupo de trabalho responsável pelo acompanhamento das obras que vão garantir o suprimento de energia para a Copa promoveu no ano passado 15 reuniões nas cidades-sede e outras seis apenas em Brasília, para discutir com as distribuidoras os problemas na realização das obras.