Caixa promete ressarcir danos ocasionados por invasões

August 16, 2013 | Categoria: Engineering

A Caixa deverá ressarcir os prejuízos materiais eventualmente ocasionados pelos ocupantes dos 15 conjuntos habitacionais invadidos há cerca de três semanas no extremo da Zona Leste de São Paulo, numa ação que envolveu movimentos pró-moradia.

A informação foi dada por dirigentes da Superintendência Regional Sé da Caixa. Eles se reuniram em 14 de agosto no SindusCon-SP com representantes das construtoras que estão edificando ou entregaram aqueles conjuntos contratados no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida, em parceria com a Cohab. O encontro foi conduzido pelo presidente do sindicato, Sergio Watanabe, acompanhado do gerente de Produção e Mercado, Elcio Sigolo.

Os representantes da Caixa informaram que haverá ressarcimento de eventuais danos ou furtos, após um estudo de cada caso pela área de engenharia, respeitando o limite do valor de cada unidade habitacional estabelecido pelo programa.

Na semana passada, por iniciativa do SindusCon-SP, a CBIC havia levado a questão ao vice-presidente de Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, sob o argumento de que as construtoras não poderiam ser responsabilizadas por depredações e furtos decorrentes das invasões.

Na Justiça - A reintegração de posse dos conjuntos invadidos foi solicitada pela Caixa à Justiça. As obras começaram há três anos e custaram cerca de R$ 100 milhões. Centenas de famílias invadiram os quase 2 mil apartamentos e as portarias permanecem trancadas com cadeados. A vigilância é feita pelos ocupantes 24 horas por dia, em esquema de revezamento. A entrada só é permitida aos que têm o nome em lista.

Duas das cinco construtoras dos conjuntos informaram que já haviam entregado as obras dos empreendimentos à Caixa. As demais tinham seguranças no local que, no entanto, não conseguiram impedir a invasão.

Segundo declarou à imprensa o secretário municipal da Habitação, José Floriano de Azevedo Marques, para evitar novas invasões a prefeitura pediu ajuda ao governo do Estado e conversou com a Caixa.

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