Empresas apontam principais gargalos.
October 17, 2012 | Categoria: Engineering
SINDUSCON-SP
Na abertura de evento da Câmara Americana de Comércio sobre perspectivas para 2013, em 9 de outubro, a diretora de Produtos e Serviços da Amcham, Mara Lacerda, apresentou os resultados de enquete realizada pelo Ibope junto a 214 empresas associadas dessa entidade (32% com mais de 500 funcionários e 22% entre 101 e 500 funcionários). O presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, também falou, sobre as perspectivas da construção.
Indagados sobre quais seriam as principais dificuldades enfrentadas pelo governo para solucionar os gargalos de competitividade no país, 63% assinalaram gestão e execução do Orçamento e 60% a burocracia. Perguntados sobre as dificuldades da iniciativa privada para atuar na solução desses gargalos, 78% assinalaram excesso de burocracia, 57% falta de clareza nos mecanismos e possibilidades de participação, 36% falta de estímulo para participação e 34% insegurança jurídica (as perguntas possibilitavam mais de uma resposta).
Somente 20% dos pesquisados disseram acreditar que em 2013 o Brasil perderá atratividade para os investidores estrangeiros globais, em função das questões de competitividade; 44% opinaram que o país terá desempenho semelhante ao de 2012 e 36% afirmaram crer que o Brasil será o mais atrativo destino daqueles investidores, em função de questões como mercado interno aquecido e os grandes eventos esportivos de 2014 e 2016.
Também em pergunta que admitia múltiplas respostas sobre as três preocupações exógenas de suas empresas para 2013, 63% assinalaram desaceleração da economia nacional, 55% carga tributária e 45% disponibilidade e qualificação de mão de obra. Apenas 18% indicaram retorno significativo de inflação e indexação.
Indagados sobre quais serão os maiores focos de investimento de suas empresas em 2013, 71% indicaram estratégias comerciais, 54% marketing e 53% inovação, P&D e tecnologia; 81% esperam aumento de vendas e 71%, de lucros.
Perguntados sobre o desempenho do PIB em 2013 em comparação a 2012, 52% estimaram aumento e 36%, estabilidade. Com relação ao comportamento da inflação, 51% esperam estabilidade e 40% aumento eajustaT� ut�Q�-�o de obra uma vez ao ano, em época de dissídio ou acordo coletivo, não levando em conta as frequentes elevações salariais que ocorrem neste espaço de tempo, por conta do comportamento do mercado de trabalho.” *� -p-�`�;
Pelo SindusCon-SP, assistiram à reunião, entre outros, os vice-presidentes de Imobiliário Odair Senra e Mauricio Bianchi; o conselheiro Marcos Roberto Campilongo Camargo; os membros do CTQ, Fernando Corrêa e Yorki Estefan; o diretor da Regional Santos, Ricardo Beschizza, e o superintendente do SindusCon-SP, José Luiz Machado.