Agosto é o segundo melhor mês do ano em volume de lançamentos

October 17, 2012 | Categoria: Engineering

Gustavo Jazra

Agosto foi o segundo melhor mês do ano em volume de lançamentos residenciais na cidade de São Paulo. Ao todo, 2.078 novas unidades foram ofertadas frente às 1.737 de julho, representando alta de 19,6%. Os dados fazem parte de balanço divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Sindicato de Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

O período também registrou um aumento de 10,1% nas vendas de imóveis em relação a julho, atingindo as 1.860 unidades comercializadas.  Apesar dos números positivos, as vendas acumuladas de janeiro a agosto de 2012 foram inferiores às do mesmo período do ano passado.

De acordo com a entidade, a desaceleração do mercado de imóveis da capital paulista se deve principalmente à revisão da legislação de desenvolvimento urbano (Lei de Zoneamento e Plano Diretor Estratégico) e ao excesso de burocracia para os novos licenciamentos.

Os imóveis de dois dormitórios somam 58,3% do total comercializado no mês, seguidos pelos de três quartos, que participaram com 23,8%.

Com esse resultado, a capital paulistana retomou a maioria na venda de imóveis da Região Metropolitana de São Paulo, representando 65,3% do volume total, com 2.848 unidades.

.� p<�Q�-�ra as perspectivas para o próximo ano ainda sejam incertas, Watanabe ressaltou que não podemos ignorar todos os investimentos que serão necessários para a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Aliado a isso, o nível de estoque de emprego no setor, que duplicou o número de trabalhadores em menos de uma década, é outro forte indicador do potencial de crescimento da indústria da construção. 
Também presente na mesa de debates, Márcio Ribaldo, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), defendeu que no momento o ponto que mais preocupa na sua área é a perda de mercado doméstico para os importados. “A presidente Dilma tem feito um bom trabalho com relação aos juros e investimentos, mas precisamos pensar em meios de defender os produtos nacionais”, afirmou, ao sugerir que é preciso ‘reindustrializar’ o país. 
Na avaliação de Armando Guedes Coelho, conselheiro do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), o governo precisa solucionar a questão de segurança jurídica. “Esse é um ponto fundamental para atrair investidores. Em 20 anos, a expectativa é de que o Brasil se transforme no quarto ou o quinto maior produtor de petróleo do mundo”, acrescentou. Com foco na questão da produtividade, Antônio Gil, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), afirmou que o país precisa inovar muito mais. “Estamos em um momento de inflexão que está ligado à produtividade”, acrescentou. 
No campo financeiro, para Rubens Sardenberg, economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o grande desafio dos próximos anos será equacionar como esses investimentos serão financiados. “Mas existe um consenso de que a economia está no rumo da recuperação”, pontuou. 
O Business Round Up contou ainda com as participações de Fernando de Castro, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), e Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).